+Domingos de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a SEMANA SANTA, com a entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa.
Jerusalém é a Cidade Santa e faz alusão, muitas vezes com a alma humana. Neste Domingo de Ramos, Jesus Cristo estará entrando na nossa alma (Jerusalém) como Rei, o Rei de nossas almas!
Que Jesus seja Rei em nossas almas hoje e sempre!
+Segunda-Feira - Procissão do Depósito
As imagens de Nosso Senhor dos Passos (em alguns lugares, Nosso Senhor Atado à Coluna) e a de Nossa Senhora das Dores são “depositadas” em locais distintos (geralmente capelas) em preparação para a Procissão do Encontro. Em algumas regiões, é tradicional o Padre fazer um sermão.
+Terça-Feira – Celebração do Perdão
Um momento de contrição, exame de conciência, uma preparação para a vivência da semana Santa, sobretudo do Santo Tríduo. (Não substitui o Sacramento da Confissão.)
+Quarta-Feira – Procissão do Encontro
Momento antecipado da Via-Sacra, a fim de proporcionar uma melhor reflexão quanto ao sofrimento da Mãe e do Filho, e do breve mas significativo momento que consistiu no encontro dos Dois. Momento pra meditar O Olhar, a União da Mãe e do Filho. Aquele momento de dor, mas sobretudo de amor, pois só o amor permite tal entrega.
+Quinta-Feira – Instituição da Eucaristia, do Sacerdócio, do Mandamento do Amor. Lava-Pés. Vigília.
Esta é a celebação da Ceia do Senhor, a ceia desejada ardentemente pelo Senhor (cf. Lucas 22,15), pois neste dia, Jesus toma o lugar do Cordeiro Pascal, (cf. Êxodo 12) que em breve seria sacrificado. Cristo transforma a Páscoa, instituindo a Eucaristia, onde Ele mesmo é imolado, Ele é a comida e a bebida, ele é O Sinal, A Salvação. Ele é O Sacrifício, e mandou que seus discípulos repetissem este sacramento, e assim fizeram seus apóstolos (Cf. ICoríntios 11, 23-30). Cristo ali os fez sacerdotes. Os tornou seus representantes, pois em já não estaria corporalmente com eles por muito tempo. Cristo ensinou-lhes a amar e servir o próximo, imitando o que Ele fizera, no Lava-Pés. Só pode “ter parte com Ele” quem amar e servir (Cf. João 13).
A Igreja, após a Missa da Quinta-Feira Santa, desnuda o autar, deixa o Sacrário vazio, apaga as luzes e não mais toca os sinos, pois ela vela com Jesus, que aguarda Sua prisão, rezando. O Cristo pediu aos seus discípulos que com Ele vigiassem (Cf. Mateus 26,37), e assim Sua Igreja faz, velando com o Cristo Eucarístico algum tempo (Não mais do que a Meia-Noite, visto que já é Sexta-Feira Santa).
+Sexta-Feira Santa – Ação Litúrgica, Oração Universal, Adoração e Beijo da Cruz
Na Sexta-Feira da Paixão, os fiéis se reunem para a Ação Litúrgica, às três horas (hora da Morte de Nosso Senhor), pois não há Santa Missa neste dia, em parte alguma. À noite, é feita a Procissão do Enterro, ou Procissão do Senhor Morto, simbolizando os momentos da descida do Corpo de Jesus até o seu sepultamento, e procura dar simbolicamente a Ele o velório que não pôde ter.
[Esta postagem continuará conforme os dias da Semana Santa]
Gostei muito das explicações sobre o tempo litúrgico, sobre a Semana Santa.
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